quarta-feira, 11 de junho de 2014

Hospital nega que paciente estivesse agonizando e com crise de apendicite

Hospital de São Lourenço

O provedor do Hospital de São Lourenço Dr. Gabriel Dias Pereira negou na tarde de ontem (10/06) que a paciente estivesse com crise de apendicite e que sua solução seria cirúrgica.
Dr. Gabriel afirmou que ele mesmo fez uma avaliação do estado clínico da paciente e que pela evolução do caso naquele momento caminhava para uma intoxicação alimentar. Ela deu entrada no hospital com quadro de vômito e febre e que segundo o provedor poderia ser uma série de causas.
"Houve uma suspeita de apendicite. Mas você não pode transferir uma paciente no SUS Fácil sem um diagnóstico firmado. Ela fez um exame, deu alterado e foi hidratada.Com a evolução da paciente, eu tive oportunidade de examiná-la, ela apresentava um exame de sangue melhor que o de ontem, parando de vomitar e a febre cedendo. A dor abdominal que ela teve passou para uma diarréia e com história de ter ingerido alimentos que não eram de sua casa. O exame de ultrassonografia pelo qual ela passou não conseguiu visualizar o apêndice. A não visualização não afasta a apendicite. O diagnóstico é clínico. A apalpação de abdomên é que vai te dizer se é apendicite ou não com mais certeza. A apendicite é um quaro de difícil diagnóstico", disse o Dr. Gabriel.
Houve a confirmação de que a paciente foi colocada na lista do SUS Fácil. Havia sintomalogia pra isso segundo o provedor do hospital. Mas como não houve uma evolução do caso o seu nome foi retirado do sistema.
O marido da paciente confirmou que ela foi liberada do hospital no final da noite de ontem e que qualquer problema é para procurar a instituição. Dr. Gabriel disse que quando o profissional de imprensa receber uma informação como esta é para ligar para ele também a hora que for: "Mas eu não tiro a razão deste marido que ficou preocupado por ter sido ventilado uma possível remoção". afirmou o médico.
Dr. Gabriel aproveitou e abordou o assunto de que quatro das cinco especialidades de suporte do médicos do Pronto Socorro não estão funcionando: "O que está paralisado e que o promotor (Dr. Pedro Paulo) já tomou conhecimento é o sobreaviso da cirurgia geral. A cirurgia geral está atendendo somente casos de risco de morte. O paciente que chegar traumatizado e com risco de morte será operado imediatamente. E vários casos já aconteceram, com atendimento. Casos que podem ter transferência ou que os municípios vizinhos podem enviar para outras cidades, o procedimento é este. Ortopedia não está paralisada. Está sobrecarregada. Os médicos Apolônio, Bernardo e Luiz Paulo estão atendendo. No caso da ginecologia e obstetrícia, se a plantonista achar que está em trabalho de parto ou em ameaça de aborto, a paciente sobe imediatamente para maternidade. Eles não estão dando sobreaviso embaixo no pronto socorro", explicou Dr. Gabriel.
Nota da Redação: A entrevista do Dr. Gabriel esclarece pontos interessantes. Vale ressaltar a atenção do Hospital para com o blog e seus leitores.



         

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