sábado, 15 de fevereiro de 2014

Enfermagem do hospital se reúne com sindicato

 
O assessor jurídico do sindicato Carlos Magno fala aos presentes

Foi realizada na noite de ontem, no auditório da Faculdade São Lourenço, uma reunião entre funcionários do hospital e seu sindicato, através do assessor jurídico Carlos Magno. Ele afirmou estar em negociação com o Hospital há um bom tempo, mas mesmo assim nada foi feito pelos trabalhadores.
O Hospital de São Lourenço é um grande complexo dividido em várias atribuições (cargos). Esses cargos estão com o salário de janeiro e o 13º salário atrasados. Por ter esse problema, digamos "racha", nas funções, os funcionários do hospital não conseguem aglutinar forças e parar o atendimento até a normalização da situação.
Como a imprensa está proibida de entrar no hospital nós não vamos e nem iremos procurar a diretora financeira do Hospital Dra. Heloíza Azallini. A reunião de ontem mostrou um grupo maior de funcionários mas, ainda sim, um grupo fragilizado com medo de gritar por seus direitos por que sabe que vai para a rua, demitido, pela perseguição que fazem na instituição.
Médicos e enfermeiras (os)  do tipo padrão, não foram à reunião para dar o apoio aos enfermeiros e funcionários do hospital. O advogado Carlos Magno disse que o prazo para o hospital pagar é dia 28 de fevereiro, na sexta-feira de carnaval. Caso contrário os funcionários cruzam os braços na quarta-feira de cinzas, o que seria um dia histórico para devolver a ordem em geral no Hospital da Fundação Casa de Caridade de São Lourenço.
Relatos de maus tratos, grosseria e toda a sorte de perseguição foram narrados por funcionários na noite de ontem. E não foram poucas pessoas. Informações dão conta  que faltam remédios básicos no Pronto Socorro como Dalatyl (relaxante muscular) e buscopan (para tratar dores no estômago e viroses).
A verdade é que os funcionários em geral tem dúvidas quanto ao movimento. Será que todos param se um parar? Essa é dúvida que paira sobre aqueles que estão com o salário de janeiro e o 13º atrasados. O advogado disse que o hospital não pode dividir o 13º em parcelas. A verdade é que os técnicos em enfermagem de São Lourenço estão desamparados: Não existe acordo coletivo entre funcionários e hospital. Parece que o último foi em 2005.
Os vereadores Evaldo Ambrósio e Chopinho estiveram na reunião e prometeram se manifestar sobre o assunto na Câmara Municipal. O vereador Evaldo, ao utilizar da palavra, perguntou ao advogado da categoria o porquê de não acionar a Curadoria das Fundações no Ministério Público. O assesor jurídico Carlos Magno disse que os promotores são advogados iguais a ele e eles entram com a causa se quiserem.
Aliás, este assessor jurídico do sindicato dos enfermeiros, tinha mais jeito de advogado do hospital do que dos técnicos de enfermagem.          

Os vereadores Chopinho e Evaldo Ambrósio foram na reunião




1 Comentários:

Às 15 de fevereiro de 2014 às 22:19 , Blogger Unknown disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

 

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