terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Câmara rejeita aumento no IPTU 2014

Empate com sabor de derrota

Apreensivos, pessoas presentes à Câmara acompanham votação

O aumento nas plantas genéricas da prefeitura para o ano de 2014 foi rejeitada pela Câmara Municipal de São Lourenço. O Executivo precisava de oito votos (dois terços) para ver aprovado o seu projeto. Com isso, segundo vereadores ligados à base aliada, o executivo arrecadaria cerca de um milhão a mais no próximo ano, o que segundo eles, daria uma folga finaceira que seria revertida em mais exames médicos, conservação dos logradouros públicos e melhorias no calçamento.
A oposição foi para a tribuna e pontuou aos vereadores da situação que os mesmos não conseguiram comprovar as benfeitorias. A Câmara recebeu um elevado número de pessoas, que mostrando cartazes ou até mesmo em alguns momentos se manifestando (sem poder) conseguiu mexer com a base aliada.
Discursos inflamados de ambos os lados colocaram para fora o que pode ser considerado de longe a reunião da câmara mais combativa dos últimos cinco anos. Com conhecimento de causa o vereador da oposição Evaldo Ambrósio deu uma verdadeira aula revertendo até então o discurso do vereador Kall que fez uma explanação segura e mostrando que o aumento seria insignificativo e de grande importância para o município.
A oposição, na primeira votação tinha quatro votos: Abel Goulart, Chopinho, Evaldo e Gil. Quando o vereador da base aliada João Bosco foi à tribuna e declarou que iria votar contra, houve um descompasso na situação, demonstrando que haveria problemas para o projeto passar.
Discursos inflamados dos vereadores Renato da Câmara e Fabrício Guedes não foram suficientes para modificar os votos dos veredores Gil e João Bosco. Com isso a votação terminou empatada em seis a seis, votando contra o projeto os vereadores Abel Goulart, Chopinho, Evaldo, João Bosco, Gil e Luizinho da Oração. Votaram a favor os vereadores Kall, Renato da Câmara, Fabrício Guedes, Ricardo de Mattos, Carlinhos Sanches e William eventos.
Como precisava de oito votos para ser aprovado (dois terços), o projeto foi rejeitado. Duas pessoas foram retiradas da Câmara por manifestação indevida. A votação contou com a presença de policiais militares do 57º BPM que acompanharam a sessão legislativa. Um princípio de tumulto foi registrado, mas vereadores conseguiram serenar os ânimos. Houve informação de registro de boletim de ocorrência sobre uma discussão.

Durante toda a reunião, cartazes pediam para os vereadores votarem contra


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