domingo, 23 de fevereiro de 2014

Carmo de Minas completa 200 anos

Os cartazes alusivos ao bicentenário de Carmo de Minas

Carmo de Minas - Carmo de Minas esteve em festa na manhã de hoje quando comemorou seu bicentenário de fundação. Segundo dados daquele município Carmos de Minas teve suas terras doadas pelo fazendeiro João Coelho Nunes para a criação do Arraial que teve como primeiro nome Nossa Senhora do Carmo.
O evento comemorativo foi na praça central da cidade e começou às 10 horas da manhã. Dez prefeitos estiveram na solenidade destacando-se a vice-prefeita de São Lourenço Patrícia Lessa e o Prefeito de Soledade de Minas, Emérson Ferreira Maciel.
O prefeito de carmo de Minas Guy Vilella recebeu duas visitas ilustres em Carmo de Minas: O Secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, deputado Federal Carlos Melles e o deputado federal Renzo Braz. O padre Edvar també fez parte do rol de convidados que subiram ao palanque das comemorações assim como os vereadores de Carmo de Minas Éder, Braz, Camilo e Dalva Baracat.
A população compareceu em massa e ganhou o regorço de membros da Sociedade Brasileira de Eubiose. A Socidade Musical Antônio Di Lorenzo, de São Lourenço, abrilhantou o evento.
História - Carmo de Minas, de acordo com o censo realizado pelo IBGE em 2010, tem uma população  de 13.752 habitantes.
Destaca-se na agricultura pelo café que é reconhecido como um dos melhores do Brasil. Em sua praça central encontram-se obras do escultor Francisco da Silva Reis, o "Chico Cascateiro". Ele moldava a sua obra em argamassa. Entre suas obras está o coreto da cidade.
Por causa de seus numerosos estabelecimentos de ensino, o município já foi até chamado de Atenas Sul-Mineira. O café se destaca na economia, e vem seguido do leite e milho. Dispõe de importante malha rodoviária, que liga a sede municipal a vários centros econômicos importantes, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. É Comarca de primeira instância e está distante 420 quilômetros da Capital.
No início do século XIX, o fazendeiro João Coelho Nunes doou terrenos a Nossa Senhora do Carmo, para a fundação do arraial e da freguesia do mesmo nome. As terras, que pertenciam ao município de Pouso Alto, constituem hoje a cidade de Carmo de Minas. A capela de Nossa Senhora do Carmo foi o núcleo inicial do arraial, primeiramente denominado Carmo de Cristina, depois Carmo de Pouso Alto da Cristina. Em 1832, passou a freguesia, sendo então desmembrada de Pouso Alto. Ao ser elevada a distrito, em 1841, teve sua denominação mudada para Carmo do Rio Verde. Emancipada em 1901, passou a chamar-se Silvestre Ferraz e, em 1953, tornou-se Carmo de Minas.
No princípio do século, a cidade já se destacava pelos numerosos e renomados estabelecimentos de ensino: ginásio masculino, escola normal feminina, escolas de Agricultura, Farmácia e Odontologia. Suas escolas mantinham corpos docentes ilustres, que atraíam estudantes de localidades distantes. A cidade foi pioneira na aclimação de espécies exóticas, como oliveiras, tamareiras, pereiras, caquizeiros, ameixeiras, macieiras, espécies raras de parreiras e castanheiras.
Veja as fotos:

A vice-prefeita de São Lourenço Patrícia Lessa, dep. fed. Renzo Braz, o secretário de estado Carlos Melles, vereador Éder, o vice Gabrielzinho e o prefeito de Carmo de Minas Guy Vilella

 Com o maestro Joaquim à frente a Sociedade Musical Antônio Di Lorenzo

 A população esteve presente na Praça para as comemorações da data

Vereadores Braz e Dalva Baracat




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