segunda-feira, 19 de agosto de 2013

União dos moradores da Palmela resultam em calçamento

A vice-prefeita de São Lourenço Patrícia Lessa garantiu na época junto com o prefeito Guy Villela e os vereadores das duas cidades que a obra sairia assim como a reforma do Posto de Saúde: Promessas cumpridas! 

Enquanto os moradores do bairro Estação clamam por melhorias e principalmente o tão sonhado calçamento próximo ao sindicato dos Trabalhadores, os moradores da Palmela estão rindo fácil. E olha que a situação deles é complicada, pois estão encravados em área da divisa dos municípios de São Lourenço e Carmo de Minas. E qualquer pedido neste local é cercada de burocracia.
Mas, acostumados com este embaraço de divisa, os moradores da Palmela com duas reuniões envolvendo autoridades dos municípios de Carmo de Minas e São Lourenço e o proprietário do loteamento existente, José Marcelo Ribeiro, conseguiram seu intento e com dividendos: Além das ruas calçadas, os moradores no movimento realizado meses atrás ainda ganharam a reforma do Posto de Saúde do bairro, com funcionários da saúde dos dois municípios.
Com o trecho em litígio totalmente calçado e com galerias para suportar o volume da água de chuva os moradores ainda ganharam a promessa do empresário José Marcelo de calçar o final do trecho da rua de aproximadamente 70 metros.
Veja as fotos das melhorias no bairro Palmela:

 As ruas de acesso ao loteamento estão calçadas acabando com o barro no local

 Rua Jardim Nirvana, Palmela, totalmente calçada

 Dois moradores conversam sobre o movimento vitorioso na Palmela

 Uma grande galeria de água pluvial promete acabar com os dissabores dos moradores próximos ao loteamento  

   O empresário José Marcelo Ribeiro prometeu calçar o trecho restante da rua até o final do ano

Moradora pede calçamento na estação

Uma moradora do bairro estação enviou um e-mail para o blog São Lourenço News informando a questão da falta de calçamento próximo ao local onde mora. Nós não vamos identificar a moradora pelo simples fato da reclamação ser justa e digna de nota, tendo em vista o local ter casas boas e estar incluída em um dos bairros que mais cresceu nos últimos tempos. Leiam o texto:
"Gostaria de deixar aqui minha indignação com o descaso público da atual administração municipal. Sabemos que há inúmeras ruas na nossa cidade que necessitam de reforma, restauração, pavimentação, enfim, precisam de obras de infra-estruturas para que o povo possa usufruir dos benefícios de que tais ruas se prestam.
Pois bem, a Alameda Armindo de Morais, bairro Estação, (ponto de referência – Sindicato dos Trabalhadores – Rua Heitor Modesto), é mais um exemplo do descaso e desperdício de recursos públicos. Há muito que as obras de calçamento da citada rua estão estagnadas; ela foi calçada com bloquete até a proximidade da casa de nº 70, o restante, cerca de uns 80 metros, não está pavimentado.
Para piorar a situação, alguns moradores diariamente lavam suas casas e calçadas, assim, a água se acumula formando um lamaçal defronte ao nº 80; recentemente um pequeno veículo de carga, que fazia entrega de gesso para uma casa em obras no local, ao estacionar acabou atolando; motociclistas estão passando pela calçada para evitar a lama.
Esta situação perdura já há algum tempo; recordo-me que bem antes do atual prefeito ter sido eleito no seu primeiro mandato, houve uma proposta (imoral) no sentido dos moradores da rua se reunir e fazerem a doação dos bloquetes, ficando a mão de obra por conta do poder público municipal. Pois bem, isso feito, compraram os blocos e deixaram no leito da via pública. O tempo passou e todos os blocos foram furtados e a rua... bem, vejam nas fotos abaixo como ainda está.
Não sabemos mais a quem recorrer, já fizemos isso ao atual Prefeito Municipal, ao Secretário Municipal de Obra, ao capitão Andreilson da Polícia Militar que promove a Rede de Vizinhos Protegidos. Ah! perdemos a oportunidade de recorrer junto ao Papa Francisco!!! Que pena, ele foi embora! Só nos resta agora a divulgação nos veículos públicos (jornais, sites, etc). Quem sabe seremos vistos e ouvidos!!!
Senhores políticos, tomem uma atitude digna! Pois se nada for feito, vocês não terão como pedir votos aos moradores daquele logradouro".

Para o nosso amigo Sérgio Carbone que é morador do bairro e o Secretário de Infra-Estrutura Urbana do município de São Lourenço.
Veja as fotos:

 A rua onde começa a terra batida

 Lama e poeira são constantes no local

 O local, pelas casas, merecia o calçamento 

domingo, 18 de agosto de 2013

Pessoa tropeça no meio-fio e para debaixo de caminhão atropelada

Bombeiros começam o procedimento de atendimento ao atropelado

O 3º Pelotão de Bombeiros com sede em São Lourenço foi acionado na tarde de ontem (17/08) para atender uma ocorrência de atropelamento no bairro Santa Mônica.
Segundo testemunhas, no momento em que um caminhão encostava na rua Cambuquira, para fazer uma entrega, a pessoa muito conhecida no bairro e na cidade como o Jair do Hotel Londres ou Jajá, tropeçou no meio-fio e foi parar debaixo da roda traseira do caminhão.
Os bombeiros fizeram o procedimento de praxe, imobilizando-o, colocando colar cervical e levando-o imediatamente para o Pronto Socorro. Informações extra-oficiais dão conta que mesmo com o braço quebrado, Jajá teve alta, mas passará por cirurgia nos próximos dias.  

   Jair é colocado na maca pelos bombeiros 

sábado, 17 de agosto de 2013

Operação PM no Nossa Senhora de Lourdes apreende drogas

O material apreendido pela PMMG na noite de ontem (16/08)

A Polícia Militar, através do 57º BPM de São Lourenço, durante uma abordagem policial, apreendeu na noite de ontem (16/08) na rua José Simeão Dutra, bairro Nossa Senhora de Lourdes, 35 buchas de maconha prontas para o comércio, dois aparelhos celulares e dinheiro.
O autor foi preso e levado para a delegacia de São Lourenço.
Semana passada, no mesmo bairro, uma operação conjunta das Polícias Civil e Militar resultou na prisão de três autores, 04 (quatro) papelotes de substância análoga a cocaína, 02 (dois) pequenos tabletes de uma substância semelhante a maconha, aproximadamente 252 (duzentas e cinquenta e duas) gramas de substância análoga a maconha e aproximadamente 42 (quarenta e duas) gramas de uma pedra com características semelhante a crack.    

57º BPM RECEBE CADETES PARA ESTÁGIO

O Comandante do 57º BPM Tenente Coronel Valério e a Major Rejane durante a apresentação dos novos cadetes em São Lourenço

No dia 14 de agosto às 08:30 horas, o 57º Batalhão de Polícia Militar recebeu 02 Cadetes do último ano do Curso de Formação de Oficiais os quais realizarão estágio operacional para desempenho de suas funções.

Na recepção aos cadetes Cleverton e Reinaldo, o Cmt do 57º BPM, Ten Cel PM Paulo Valério Júnior fez uma apresentação da Unidade, mostrando as peculiaridades do Batalhão e as implicações gerais no contexto operacional face sua localização nas divisas dos Estados de São Paulo e Rio Janeiro. O Comandante também ressaltou a importância do Policiamento Orientado ao Turismo, filosofia reinante na Unidade.

Os Cadetes se apresentaram bastante entusiasmados com a real possibilidade de aprimorarem seus conhecimentos acadêmicos por meio da prática.

Ao final da reunião, foi servido um coffee-break, onde os participantes interagiram e os Oficiais puderam subsidiar os Cadetes com as experiências e boas práticas profissionais vividas no 57º BPM.

Cadete Cleverson, Capitão Andreílson, Cadete Reinaldo e Tenente Clayton

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

São Lourenço critica superexploração de águas minerais*

Especialistas pedem mudanças na legislação federal e cobram maior fiscalização sobre o uso desse recurso

Mesa diretora dos trabalhos da Comissão Extraordinária das Águas

Considerar, do ponto de vista da legislação federal, as águas minerais como um recurso hídrico, e não mineral. E cobrar fiscalização mais rigorosa e segura para o Circuito das Águas. Segundo o coordenador regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do Rio Grande, promotor Bergson Cardoso Guimarães, essas são as iniciativas prioritárias para combater a exploração das águas até o esgotamento. Juntamente com várias autoridades e representantes da população de São Lourenço, Bergson participou de audiência pública da Comissão Extraordinária das Águas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada nesta quarta-feira (14/8/13) no município, a requerimento do deputado Ulysses Gomes (PT).
A reunião foi motivada pela preocupação com a extinção das águas minerais, incluídas no novo marco regulatório da mineração, em tramitação no Congresso Nacional. A intenção é que a exploração das águas seja regida pela legislação hídrica e que elas sejam protegidas e preservadas, por serem um bem natural e as reservas hídricas subterrâneas, em sua maioria, terem propriedades físico-químicas especiais e únicas no mundo, com poder terapêutico.
Bergson observou que o Projeto de Lei Federal 5.807/13, que dispõe sobre a atividade de mineração, rebaixa o status das águas minerais, ao considerá-las como objeto de autorização na forma de regulamentação, ao lado de minérios como argilas e rochas ornamentais. “Com isso, os objetos de licenciamento serão simplificados. Estamos lutando para que tenham ao menos o estudo de impacto ambiental. Esse projeto de lei considera a água mineral como um bem econômico de baixa qualidade, para ser vendido o mais barato possível, o que é de suma gravidade”.
Na opinião do promotor, a água mineral não pode ser vista só sob o aspecto econômico, ela é acima tudo um bem ecológico e sociocultural. “São Lourenço e Cambuquira nasceram em função das águas, assim como Poços de Caldas, e isso tem que ser reconhecido. E as águas minerais de São Lourenço sequer são tombadas”, afirmou Bergson.
O promotor ressaltou ainda que, sem levar esses fatores em conta, os impasses continuarão. “As águas minerais são recursos minerais ou hídricos? Quem fiscaliza? Quem monitora a vazão?”, questionou. Segundo ele, a Resolução nº 75, de 1976, tem caráter de lei, mas nunca foi cumprida. “Os comitês de bacia têm que ter acesso às áreas de restrição e controle, e isso não é feito”, criticou.
Audiência ocorre em momento oportuno - O deputado Almir Paraca (PT), presidente da comissão, destacou que este é um ano mais de prospecção em relação às águas, e em 2014 acontecerá uma tentativa de encaminhar as discussões a partir da hierarquização dos problemas, repassando, ao final das audiências, um relatório aos órgãos do Estado e do Governo Federal. Para cumprir o plano, estão sendo visitadas várias regiões do Estado visando a coletar dados que embasarão o relatório final da comissão.
Ulysses Gomes lembrou que, em 2001, a partir de uma grande mobilização em São Lourenço, foi criado o Movimento de Cidadania pelas Águas, contra a superexploração de seu aquífero. Segundo ele, essa superexploração levou ao desaparecimento da fonte magnésia, à redução da vazão e ao progressivo rebaixamento do solo do Parque das Águas. “Essa audiência ocorre em momento oportuno, quando o Congresso Nacional discute o marco regulatório da mineração. Hoje a água é tratada como minério. Desse modo, a atividade de mineração é orientada por diretrizes de incentivo, não havendo preocupação com o esgotamento da água, admitindo-se seu uso até exaustão. A proposta de novo marco regulatório estabelece que a água mineral deva ser regida pela legislação hídrica”, disse o parlamentar.
A vice-prefeita de São Lourenço, Patrícia Pereira Lessa (PMDB), destacou o conflito entre gestores de recursos hídricos e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o que resulta em casos de fontes que secaram e de águas que perderam suas propriedades. “Isso acontece não só em São Lourenço, mas em todos os municípios que têm como fonte de renda suas águas minerais. Se não tomarmos providências, ficaremos sem água com a qualidade que temos aqui, que é considerada uma das melhores do mundo. Porque não há fiscalização atuante, uma legislação que dê segurança para a sustentabilidade da água. Quem está gerenciando e fiscalizando nossa água?”, questionou a vice-prefeita.
Presidente da Comissão das Águas da Câmara Municipal de São Lourenço, o vereador Gil Silva (PSL) afirmou que o código de mineração está sendo protelado devido ao lobby das grande mineradoras. “Nós, que conhecemos nossa água, não podemos ficar reféns de grandes mineradoras, não podemos deixar de lado nossas águas minerais. De São Lourenço pode sair uma legislação federal, um novo marco”, disse o parlamentar.
Cfem não é compensação, diz promotor - Para o presidente da Câmara Municipal, vereador Nei da Saúde (PMDB), a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) é o royalty da água mineral. “A água é envazada aqui, mas a Cfem não vem para a cidade, a maioria desse imposto fica no Rio de Janeiro. Se é extraído aqui, pelo menos 80% dela deveria ser deixada aqui”, argumentou.
Em resposta, o promotor de Justiça Pedro Paulo Barreiros Aina ressaltou que a Cfem não é indicada para São Lourenço, pois é compensação por exaustão. “A partir do momento em que a sociedade busca obter recursos da Cfem, vai admitir a exaustão das águas minerais”, alertou.
Pedro Barreiros abordou ainda outras questões. O promotor foi um dos muitos que fizeram forte crítica à empresa Nestlé Waters, que a partir de 1994 assumiu a Perrier Vitel do Brasil e desde então passou a ser concessionária para explorar o subsolo e as águas minerais no município. Ele lembrou que de 2001 a 2006 transitou ação contra a Nestlé. O Ministério Público foi provocado por abaixo assinado com mais de 3 mil assinaturas, pedindo apuração das suspeitas de superexploração, diminuição da vazão e alteração do sabor das águas minerais. “Se alguém exaure um poço de água comum, sofre severas multas. Contudo, isso não acontece hoje com quem faz o mesmo com água mineral. Isso é um absurdo”, disse o promotor.
Promotor cobra rapidez para resolver problemas - Leandro Pannain Rezende, da 4ª Promotoria de Justiça de São Lourenço, reforçou a necessidade de não tratar a água mineral como um simples minério. “Temos deficiências nos dispositivos legais que possam coibir exploração predatória. Precisamos de mais rapidez e urgência para resolver o problema do Parque das Águas. Precisamos diagnosticar o quanto está sendo explorado e qual é a zona de recarga. E tirar dos órgãos administrativos os interesses escusos de potências econômicas”, salientou o promotor.
“Sinto o descaso da sociedade civil e do poder público de São Lourenço para com nossas águas”, afirmou a representante do movimento Amar Águas, Alzira Fernanda. Ela leu um documento assinado por uma procuradora do DNPM, que defende que a Nestlé tem o direito de explorar a quantidade de água que retira atualmente e, de acordo com a lei, até a exaustão. “Segundo a procuradora, a água mineral não é vital para a sociedade, pois apenas uma parcela mínima da população consome essa água. Se o DNPM não tem nenhuma responsabilidade quanto à sustentabilidade dos recursos, como fica?”, questionou.
Alzira solicitou o mapeamento de toda a área de recarga das águas minerais no município, bem como o exame para verificar se elas continuam a ter o poder curativo que as caracteriza. “Precisamos saber com certeza onde estão nossas áreas de recarga e agir para que não sejam permitidas construções próximas a essas áreas”, completou.
Já a ex-vereadora de São Lourenço Maria Lúcia Resende Garcia advertiu que só com o movimento Amar Águas não se chega a lugar nenhum. “A prefeitura e os órgãos municipais têm que entrar de cabeça nessa luta, e temos que nos unir contra a Nestlé”.
Comissão representativa - Ao final da reunião, o deputado Ulysses Gomes propôs a criação de uma comissão representativa, formada a partir dos participantes da audiência pública. Essa comissão continuará a debater os temas discutidos na audiência. Os resultados das discussões dessa comissão serão levados à reunião (ainda sem data marcada) que a Comissão Extraordinária fará com parlamentares que integram, no Congresso Nacional, a comissão especial destinada a analisar o Código de Mineração, como o deputado federal Leonardo Quintão (PMDB-MG), relator dessa comissão.
O vereador William Eventos considerou proveitosa a reunião em São Lourenço.

* Matéria extraída do site da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais por considerarmos tecnicamente perfeita e que aborda as opiniões das autoridades constituídas do Município, do Estado de Minas Gerais e do Ministério Público Estadual.

Veja as fotos:

 Presidente da Comissão Dep. Est. Almir Paraca, Vereador Gil Silva, Promotor Pedro Paulo Ainá, Deputado Ulysses Gomes e o presidente da Câmara Municipal vereador Nei da Saúde

 Promotores Leandro Panain e Bergson Guimarães e o secretário de governo Dr. Marcos Teixeira

 A vice-prefeita Patrícia Lessa e a Gerente de Meio Ambiente Jane Forasteiro

Vereadores Fabrício, Chopinho e Renato da Câmara 

 Vereadores Luizinho da Oração e William Eventos

O presidente da Câmara vereador Nei da Saúde e o vereador Gil Silva, Presidente da Comissão das Águas da Câmara Municipal de São Lourenço  

 Mesa diretora dos trabalhos na Câmara Municipal

Os promotores Bergson Guimarães e Leandro Pannain 

Casa cheia para reunião da Câmara sobre as águas minerais

Secretário de Governo de São Lourenço se encontra com governador em exercício em Pouso Alegre

Dr. Marcos Teixeira ao centro com o governador em exercício Alberto Pinto Coelho

O Secretário Municipal de Governo, Marcos Teixeira, representou o prefeito Zé Neto em evento da Fiemg, em Pouso Alegre, na segunda-feira (12). Para uma platéia composta por diversas autoridades e personalidades empresariais e políticas, o vice-governador Alberto Pinto Coelho fez uma palestra com o tema "O Estado como Indutor do Desenvolvimento Regional".
Na oportunidade, Marcos Teixeira, além de fazer contatos com vários políticos do Estado, conversou com o governador em exercício, informando-o das ações políticas e administrativas de São Lourenço, bem como apresentando algumas demandas, como a necessidade da construção de um centro de múltiplos eventos na cidade.